SINOPSE
Santo Tomás de Aquino foi um dos grandes libertadores do intelecto humano, já nos disse G. K. Chesterton. E basta olharmos à inumerável quantidade de assuntos tratados pelo Doutor Angélico, desde temas filosóficos até às mais complexas contemplações teológicas, e teremos diante de nós um colossal monumento em honra da inteligência humana.
Esta pequena edição, traduzida do latim, traz os seus comentários ao Segundo Livro da Ética de Aristóteles, examinando os principais aspectos da virtude.
De acordo com o Aquinate, "os homens tornam-se perversos pela corrupção da virtude, quando seguem os prazeres proibidos e que não devem ser perseguidos, ou quando fogem das tristezas que deveriam enfrentar. Em ambos os casos, há o afastamento da reta razão". No entanto, a virtude não é uma força qualquer ou uma espécie de dom que adquirimos naturalmente ao nascer. Pelo contrário. Não se confundindo com uma potência, um mero detalhe genético recebido desde a concepção, mas também não se reduzindo ao resultado de um treinamento contínuo, somado a repetições de ações pela estrada comportamental, a virtude habita um espaço intermediário entre a repreensão da responsabilidade, e a esperança de bem-viver.
"O hábito virtuoso deve ser constante e firme por si mesmo, mas também deve ser imóvel porque a escolha virtuosa prevalecerá, não podendo ser alterada por qualquer elemento exterior", nos ensina Santo Tomás.
FICHA TÉCNICA
Número de Páginas: 116
Editora: Ecclesiae
Idioma: Português
Dimensões do Livro: 12,0 x 17,5 cm